Lágrima
Cheia de penas
Cheia de penas me deito
E com mais penas
Com mais penas me levanto
No meu peito
Já me ficou no meu peito
Este jeito
O jeito de querer tanto
Desespero
Tenho por meu desespero
Dentro de mim
Dentro de mim o castigo
Eu não te quero
Eu digo que não te quero
E de noite
De noite sonho contigo
Se considero
Que um dia hei-de morrer
No desespero
Que tenho de te não ver
Estendo o meu xaile
Estendo o meu xaile no chão
Estendo o meu xaile
E deixo-me adormecer
Se eu soubesse
Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima
Por uma lágrima tua
Que alegria
Me deixaria matar
Amália Rodrigues / Carlos Gonçalves
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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1 comentário:
ninguem tambem acha que este é um bonito poema,tem muito bom gosto.
Aproveito para desejar um óptimo fim de semana, que eu vou passar o meu como Ninguem...
Espero e desejo que faça o mesmo!
bacci
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