Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
António Variações
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Questões...
Deixem-me colocar aqui uma questão bastante pertinente...
Porque é que temos a mania de questionar tudo?
Porque nos perguntamos a todo o momento a razão das coisas?
Porque vivemos sempre com a convicção de que existe algures uma resposta para toda e qualquer dúvida?
Porque é que não nos limitamos a assumir, que existem acontecimentos inexplicáveis?
Existirá resposta para todas as Questões?
Serão todas as perguntas dignas de serem colocadas?
…
(Penso)
…
- Não devia pensar tanto…
terça-feira, 26 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Momentos I...
Lágrima
Cheia de penas
Cheia de penas me deito
E com mais penas
Com mais penas me levanto
No meu peito
Já me ficou no meu peito
Este jeito
O jeito de querer tanto
Desespero
Tenho por meu desespero
Dentro de mim
Dentro de mim o castigo
Eu não te quero
Eu digo que não te quero
E de noite
De noite sonho contigo
Se considero
Que um dia hei-de morrer
No desespero
Que tenho de te não ver
Estendo o meu xaile
Estendo o meu xaile no chão
Estendo o meu xaile
E deixo-me adormecer
Se eu soubesse
Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima
Por uma lágrima tua
Que alegria
Me deixaria matar
Amália Rodrigues / Carlos Gonçalves
Cheia de penas
Cheia de penas me deito
E com mais penas
Com mais penas me levanto
No meu peito
Já me ficou no meu peito
Este jeito
O jeito de querer tanto
Desespero
Tenho por meu desespero
Dentro de mim
Dentro de mim o castigo
Eu não te quero
Eu digo que não te quero
E de noite
De noite sonho contigo
Se considero
Que um dia hei-de morrer
No desespero
Que tenho de te não ver
Estendo o meu xaile
Estendo o meu xaile no chão
Estendo o meu xaile
E deixo-me adormecer
Se eu soubesse
Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima
Por uma lágrima tua
Que alegria
Me deixaria matar
Amália Rodrigues / Carlos Gonçalves
terça-feira, 19 de agosto de 2008
...Coisinhas...
Às vezes, não muitas (e ainda bem), sinto-me assim…
Tal como a imagem descreve (digo eu) …
Perdida no complexo informativo da minha própria mente…
Passo a explicar as tristes ideias que por vezes me assombram o juízo e que se prendem (neste caso, porque outras ideias há tão inexplicáveis como esta) ao facto de existirem em nosso redor, tantas e tantas situações que as podemos categorizar… (como a imagem tão bem descreve… digo eu)
Acho que existem situações (as chamadas: coisinhas) que são o que são…
- Básicas, direitas, inflexíveis, rectilíneas, inexplicáveis, elementares, basilares, primárias e inabaláveis…
- Básicas, direitas, inflexíveis, rectilíneas, inexplicáveis, elementares, basilares, primárias e inabaláveis…
Depois… penso que existem por vezes outras situações (as chamadas: coisinhas chatas) que nem sempre são o que parecem…
- Turvas, embaciadas, obscuras, sombrias, enigmáticas, escurecidas, ininteligíveis, misteriosas, secretas, estranhas e insondáveis…
Ainda surgem por vezes outras situações e acontecimentos (as chamadas: coisinhas da treta) que são o que são mas nem sempre parecem…
- Curvadas, sinuosas, enleadas, dobradas, torcidas, recurvadas, tortas, onduladas, entrelaçadas e emaranhadas…
Contudo, surgem ainda outras situações (as chamadas: coisinhas do catano) que parecem ter vida própria…
- Básicas, turvas, sinuosas, cintilantes, intermitentes, rectas, curvilíneas, descontinuas, periódicas e enleadas…
- Básicas, turvas, sinuosas, cintilantes, intermitentes, rectas, curvilíneas, descontinuas, periódicas e enleadas…
Agora… aliado a este emaranhado de coisinhas… temos ainda de avaliar sempre o contexto de cada uma, o ambiente circundante em que se passam, quem as vivencia, o momento em que ocorrem, a intensidade com que surgem, a forma como se apresentam, a força com que se instalam e…
Penso…
...
Neste emaranhado de situações… coisinhas, que surgem em simultâneo… é que os simples mortais vivem o dia-a-dia…
E ainda teimamos em afirmar que somos – simples mortais – (tipo coisinhas) … quando o simples facto de viver torna o Homem - Sobre-humano, fantástico, sublime, extraordinário… Sobrenatural…
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
1...2...3...
Acho que estava a precisar de tirar uns dias de férias... para recuperar das férias... antes de ir trabalhar... e começar a pensar nas férias...
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